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quinta-feira, 24 de março de 2011

NO CABARÉ-VERDE

às cinco horas da tarde


Oito dias a pé, as botas rasgadas
Nas pedras do caminho: em Charleroi arrio.
— No Cabaré-Verde: pedi umas torradas
Na manteiga e presunto, embora meio frio.

Reconfortado, estendo as pernas sob a mesa

Verde e me ponho a olhar os ingênuos motivos
De uma tapeçaria.
— E, adorável surpresa,

Quando a moça de peito enorme e de olhos vivos

— Essa, não há de ser um beijo que a amedronte!

— Sorridente me trás as torradas e um monte
De presunto bem morno, em prato colorido;

Um presunto rosado e branco, a que perfuma

Um dente de alho, e um chope enorme, cuja espuma
Um raio vem dourar do sol amortecido.

1 Consolos:

  1. Excelente soneto, muito bom gosto, parabéns!!! Então, é verdade o sarau que o flavião falou sim, estou pensando em fazer um nesse fds, na sexta, aí pen sei em combinar o seguinte: Vamos levar um vinho, os poemas que mais gostamos, de autoria própria ou de outros poetas (Augusto dos Anjos, Camões, Edgar Allan Poe, etc) e declamar... o que vc acha? Pra variar pensei em fazer isso de madrugada, que é da hora... conto com a sua presença, fica pra essa sexta depois que v c sair do serviço, blz? Bjs e ateh mais!!!

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