Trigueiro, negro, enfarruscado,
Sou o cachimbo d'um autor,
incorrigível fumador,
Que me tem já quase queimado.
Quando o persegue ingente dor,
Eu, a fumar, sou comparado
Ao fogareiro improvisado
Para o jantar d'um lenhador.
Vai envolver-lhe a tova mente
O fumo azul e transparente
Da minha boca em erupção...
A sua dor, prestes, se acalma;
Leva-lhe o fumo a paz à alma,
Vai Alegrar-lhe o coração!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
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Jô, vc tem um excelente gosto literário. Enche-me de prazer vir aqui ler os textos que você coloca de vários autores renomados, inclusive os seus, que muito me agradam. Bjsssssssssss!!!
ResponderExcluirmtu obrigada coração
ResponderExcluirfique a vontade
tb estou me desfrutando de seu blog